Helena Oliveira é funcionária judicial há 18 anos e nunca progrediu na carreira. Paula Cristina Marques exerce semelhantes funções há 23 anos e mantém também o posto de sempre. Como elas, muitos outros funcionários judiciais que ontem protestaram em frente ao Tribunal de Coimbra exigindo da ministra e do Governo uma outra atenção para quem trabalha e não recebe a merecida compensação salarial. “Justiça para quem nela trabalha” e “Francisca, escuta, oficiais de justiça estão em luta” foram algumas das palavras de ordem dos cerca de uma centena de manifestantes que exigem da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, a revisão do estatuto, melhores condições de trabalho e abertura de concursos para a admissão de mais funcionários.
A greve parcial, que decorre um pouco por todo o país, provocou em Coimbra, segundo António Marçal, secretário-geral do Sindicato dos Funcionários Judiciais, a paralisação de «todos os tribunais» da cidade.
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