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Reportagem: Tempestade Leslie deixou marcas profundas no concelho de Leiria


Mário Pinto / foto: Luís Filipe Coito / Legenda: Goreti Dinis investiu 150 mil euros na construção de uma estufa para a colheita de morangos, plantados na semana passada.?No fim-de-semana, a tempestade deitou por terra o investimento Terça, 16 de Outubro de 2018

Ontem, dois dias depois da passagem do furacão Leslie pelo concelho de Leiria, as marcas de destruição continuam visíveis em habitações, empresas e inclusivamente na Base Aérea de Monte Real, local onde os telhados de alguns pavilhões foram arrancados pelos ventos fortes e os destroços projectados contra habitações próximas daquela base militar.
Os prejuízos causados pelo furacão - que entrou no País já como tempestade tropical - estão a ser contabilizados pela Câmara de Leiria com o apoio das juntas de freguesia de Monte Real e Carvide e Carreira e Monte Redondo, mas alguns dos empresários já sabem quanto tem de pagar para recolocar os telhados dos edifícios arrancados pelo vento forte, como é o caso de uma empresa de publicidade, na Serra Porto de Urso. “Só para colocar o telhado devo gastar no mínimo cinco mil euros, para além de outros bens que foram destruídos. O vento rebentou literalmente com o portão grande de acesso ao espaço, onde faço os trabalhos de publicidade, e arrancou o telhado”, afirmou ontem o empresário (conhecido como ‘Jorge Publicidade’), acompanhado da mulher, olhando para o edifício,  com 110 metros quadrados, à espera da chegada do vizinho serralheiro que lhe está a proceder à colocação do telhado, num dia chuvoso que prejudicou o andamento dos trabalhos de recuperação dos estragos.
Ainda na Serra Porto de Urso, os telhados de alguns pavilhões da Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real, foram literalmente arrancados e os destroços projectados contra habitações civis. A queda de pinheiros derrubou algumas partes da vedação que circunda a base, mas a operacionalidade nunca esteve em causa. Fonte da Força Aérea Portuguesa (FAP) afirmou ao Diário de Leiria que a estrutura militar “irá suportar os prejuízos causados a terceiros”, sendo certo que a base “foi, à parte de outras pessoas e empresas, vítima do furacão”. “O importante é que a operacionalidade da BA5 não foi afectada pelo furacão”, afirmou fonte da FAP.

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