Jorge Caetano, antigo atleta do clube, é, desde 2010, presidente do Clube do Povo de Esgueira, que está de regressa ao principal campeonato nacional 20 anos depois. Lucidez, racionalidade e pragmatismo reflectem o actual momento que o popular clube aveirense vive, sendo que o seu projecto não se esgota nas quatro linhas… Em entrevista ao Diário de Aveiro, no dia em que o Esgueira se estreou nos jogos em casa para a Liga placard frente ao Benfica, Jorge Caetano faz uma retrospectiva desde a sua chegada ao clube, abordando, em particular, a última época, que culminou com três momentos de grande impacto. A subida de divisão das equipas sénior masculina e feminina e ainda a presença na “Final 8” da Taça de Portugal. O regresso à Liga, principal, montra do basquetebol português, da qual o clube estava ausente desde 1988/1989, motivou uma conversa transversal à vida do clube.
Na noite de sábado, o Pavilhão do Esgueira esteve lotado (clube anunciou de manhã que os bilhetes estava esgotados) para assistir, 20 anos depois, ao regresso da equipa sénior masculina à Liga, momento que foi “apadrinhado” pelo poderoso Benfica. Os “encarnados” entraram fortes na partida, mas o Esgueira Aveiro/Oli, que não pode contar com o norte-americano Raeese Hunt (gastroenterite), reagiu e reduzindo a diferença para 16-18. A partir desse momento, apesar das boas exibições de Greg Alexander (23 pontos e 7 ressaltos) e Ty Toney (26 pontos), o conjunto da casa, que, como é habitual, foi sempre muito apoiado, não mais conseguiu reentrar na discussão da vitória, acabando por perder por 69-89.