A força que lhe falta nas pernas, sobra-lhe na “alma”. Desembaraçada na língua e no raciocínio, Maria da Guia Querida, faz hoje 100 anos e espera-a um mar de carinhos, para quem teve uma vida repleta de trabalho. Bem disposta e divertida, o diálogo só é dificultado pela pouca audição.
Começou a trabalhar no “duro” ainda não tinha 10 anos e toda a vida se dedicou à agricultura. «A minha vida contada dava um “burro manso”», diz, aludindo ao seu temperamento enérgico e até rebelde. «Eu aturava o diabo e Deus aturava-me a mim». E por “diabo”, Maria da Guia entende os muitos patrões que teve, pelo menos até casar.
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