“A Linha do Oeste daria um conto só ultrapassável pela história de Tancos”
José Roque / Legenda: Raquel Varela, Isabel Vilaça, Acácio de Sousa, Cristina Cravo e Nélson Silva
Segunda, 08 de Outubro de 2018
A investigadora, historiadora e professora Raquel Varela comparou o impasse na Linha do Oeste com o 'episódio' do assalto a Tancos, em que – recorde-se - foi roubado material militar. “A Linha do Oeste daria um conto só ultrapassável pela história de Tancos”, sublinhou Raquel Varela, numa conferência subordinada ao tema 'Economia e Sociedade na Região de Leiria, Balanço e Perspectivas', que decorreu na passada quarta-feira e que marcou a abertura do ano lectivo do ISLA - Instituto Superior de Línguas e Administração de Leiria.
Para a oradora, não é compreensível como é que “uma região que tem Fátima”, “uma das maiores densidades populacionais da Europa” e “um turismo forte”, “não tem transportes adequados”. “É incrível o que se passa”, disse Raquel Varela, fazendo alusão às pretensões de vários empresários e autarcas que exigem uma melhoria na oferta e qualidade dos serviços de passageiros, e recomendam uma série de investimentos, como duplicação e electrificação da via e correcções do traçado.
“A questão dos transportes e comunicações merece uma reflexão”. A Linha do Oeste teria um impacto muito grande na região”, rematou.
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