O Ministério Público considera que os responsáveis da Protecção Civil local e distrital omitiram "deveres elementares e obrigatórios" e agiram "sem o cuidado devido" no combate ao fogo de Pedrógão Grande, em Junho de 2017. A acusação, de 212 páginas, deduzida contra 12 arguidos no âmbito do inquérito aos incêndios de Junho de 2017 em Pedrógão Grande, que associa ao processo 64 mortos e 38 feridos, relata o contexto da morte de cada uma das vítimas e tece duras críticas à forma como o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Leiria, o segundo comandante distrital e o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande atuaram na resposta ao incêndio, estes dois últimos acusados ainda de nunca terem exigido o corte de qualquer estrada.
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