A Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) tem uma praxe diferente e orgulha-se disso, porque «cria laços de confiança e respeito» entre os caloiros e os mais velhos, «sem intimidações ou abusos», assinalava ontem David Pereira. Num momento em que os novos alunos participavam nas vindimas, umas das actividades de integração, o presidente da Associação de Estudantes realçava a importância da «proximidade entre mais novos e mais velhos», mas também a inclusão de actividades humanitárias na praxe. Reflexo disso é que, hoje, notou, os alunos «preocupam-se muito mais uns com os outros».
Manuel Ribeiro e Beatriz Taira são este ano os presidentes da Comissão de Praxe, eleitos entre os caloiros do ano anterior. Alunos do 2.º ano, são “híbridos” na hierarquia da praxe, mas agora são, para os cerca de 70 caloiros, os «senhores engenheiros». Ainda com memória fresca da praxe que passaram, dizem que «a prioridade é o estudo», e só têm actividades de integração que não o prejudiquem. A das vindimas é, de resto, a que menos tem mudado, com os alunos a apanharem as uvas, que depois iriam pisar. Este ano, com produção fraca, o que ontem apanharam só dá para jeropiga, o que seria feito com apoio e orientação de funcionários e de um professor.
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