O Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN) acusou a empresa Fernando Couto Cortiças S.A. de estar a exercer “terrorismo psicológico” sobre uma sua trabalhadora.
Cristina Tavares recorreu judicialmente da pretensa extinção do seu posto de trabalho e viu o tribunal dar-lhe razão, pelo que a empresa corticeira foi obrigada a indemnizá-la e a reintegrá-la no cargo que ocupava anteriormente.
Sindicato e operária alegam, contudo, que, desde o seu regresso à fábrica, vem sendo “castigada” por essa reintegração, já que a administração da empresa a faz carregar e descarregar sucessivamente a mesma cortiça ao longo do dia, a impede de utilizar o parque de estacionamento dos restantes funcionários e a obriga a usar uma casa-de-banho diferente da das colegas, sem resguardo para o exterior e com consumo controlado de papel higiénico.
Esta situação ate já motivou uma manifestação dos outros operários da empresa, alegadamente, contra o incómodo que a colega lhes vem causando, ao motivar notícias que prejudicam a reputação da unidade industrial.
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