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População teme vir a perder serviços de saúde


Terça, 18 de Setembro de 2018
Maiorquenses “concentraram-se” ontem de manhã, junto da Unidade de Saúde de Maiorca por alegadas “pressões” para se mudarem para o Centro de Saúde de Alhadas. António de Jesus foi um dos promotores e considera que se trata «de um embuste que estão a fazer às pessoas. Andam a enganar, um dia dizem que não há médico, outro que é o sistema informático que não funciona e não há avaria nenhuma, é a funcionária que pressiona as pessoas». Este antigo autarca considera que andam «a ser enganados», e o que pretendem «é um roubo de algo que a população alcançou na década de 60», altura em que o espaço foi construído. Mas praticamente todos os presentes tinham motivos para ali estar. Maria Virgínia Ramos, de 69 anos, lamenta que tenha de ir «às Alhadas pedir e buscar receitas, porque dizem que não pode ser aqui». Já Margarida Correia afirma que marcam uma consulta «e depois dizem que foi adiada e que se quiser mais depressa, é ir às Alhadas». O mesmo garante outra senhora que foi à consulta de planeamento familiar e recebeu idêntica resposta. «São quatro quilómetros, não há transportes, para ir lá, a minha filha que tem de faltar um dia ao trabalho e se for com a Cruz Vermelha tenho de pagar 9 euros», refere, aludindo à parca reforma. Já a Albino Lopes, ontem mesmo, foi-lhe dito que «não havia ordens para marcar consulta», quando o ia fazer, para que o médico visse os exames que tinha feito. «A resposta foi para marcar nas Alhadas que era mais rápido».
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