Dias depois da Direcção da Secção de Futebol ter criticado o preço «exorbitante» do aluguer por hora do relvado sintético do Estádio Universitário de Coimbra, apelando a uma revisão de preços da Reitoria da Universidade de Coimbra, desta vez foi a Secção de Andebol da Académica a lançar um duro “ataque”, admitindo mesmo, num documento enviado à Universidade de Coimbra e à Direcção-Geral da AAC (DG-AAC), que poderá apresentar a «demissão imediata» e entregar «as “chaves” da Secção» à própria DG-AAC. Em causa está «um crescente constrangimento financeiro» que levaria a Secção a terminar a época, se não se verificarem quaisquer alterações, com «um défice financeiro de 5 mil euros».
A celebrar 80 anos de existência, o andebol academista vira as atenções para a Universidade de Coimbra (UC) que, sob a liderança do reitor João Gabriel Silva, «considera que as Secções Desportivas que praticam desporto federado e com escalões de formação, são um “custo” para a UC e que não se integra na missão de uma universidade pública». Assim, lê-se no documento, que não houve sequer lugar a «uma negociação, mas sim uma imposição gradual, que levou à implementação das políticas» que obrigam as Secções a pagar os espaços que utilizam.
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