Abre hoje, e prolonga-se até ao próximo dia 16, a 4.ª edição do Festival Literário de Ovar, que decorrerá no Jardim do Cáster. Um evento de proximidade com os livros, os escritores e os ilustradores, organizado pela Câmara Municipal de Ovar e coordenado pelo escritor ovarense Carlos Granja. Sabendo que não é pelo “cachet”, o que o move para a organização de mais um encontro com os livros, os escritores e os ilustradores, é a “carolice”.
“Quando se faz alguma coisa com gosto, porque te sentes bem, porque te deixa satisfeito, porque é algo que te dispões a concretizar, porque é na tua terra, porque gostas do que estás a fazer, enfim, talvez não seja facilmente explicável, e ao mesmo tempo facilmente compreensível”, disse ao Diário de Aveiro. Se fosse pelo dinheiro, acrescentou, “dedicar-me-ia certamente a outras actividades”.
Carlos Granja, natural de Ovar, é também professor, e talvez isso lhe conceda uma visão particular dos hábitos de leitura de uma franja da população e, consequentemente, dessa missão, sempre inacabada, de incentivar a ler. “É a função mais importante do festival, sem dúvida”, concorda. Trabalha-se muito nesse sentido, mas “os resultados não aparecem”. Carlos Granja considera que “estamos num momento importante, fundamental para a nossa literacia”.
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