Perante a falta de um canil municipal em Aveiro, o acolhimento dos animais é feito por associações, onde o espaço vai rareando. O município aguarda o licenciamento de um equipamento, mas admite que não haverá resposta para todos os casos.
Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, defende que a intenção da lei que proíbe o abate de animais nos canis municipais foi boa, mas não vai resolver o problema dos animais abandonados.
O diploma foi aprovado no Parlamento em 2016, mas foi então dado um período transitório de dois anos para que os municípios se preparassem. O prazo termina este mês, com a proibição dos abates a ser aplicada a partir do dia 23. “Não é viável construir canis com capacidade suficiente para gerir os animais que são abandonados, sem os matarem. Podemos fazer um canil para 300 ou 400 animais que vai ficar cheio, porque um cão tem um horizonte de vida média de 14 anos”, antevê o autarca em declarações à Lusa.
O problema dos animais errantes não tem tido resposta no município a que preside desde que o canil municipal foi fechado em 2012 pela Direcção-Geral de Veterinária, por falta de condições.
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