Em plena crise na Venezuela, onde há milhares de emigrantes portugueses e luso descendentes, incluindo um número significativo de Aveiro, a comunidade atravessa sérias dificuldades para conseguir sobreviver, conseguir alimentos e medicamentos. “Crescem cada vez mais os pedidos de ajuda da comunidade portuguesa”, disse ontem ao Diário de Aveiro Sofia Alves, da Venexus Associação Civil de Venezuelanos em Lisboa que já realizou uma concentração na cidade. É particularmente preocupante o número de portadores de cancro e outra doenças crónicas a precisarem de ajuda. Os emigrantes portugueses naquele país são, essencialmente, da Madeira e Aveiro, constituindo estas as duas principais comunidades. As imagens e notícias da atualidade naquele país dão um retrato social em decadência, acompanhado dos entraves para chegar ajuda e, como considera a Venexus, a falta de colaboração do Estado português e de outros países. Acrescente-se a fuga para os países vizinhos, mas a associação não tem conhecimento de emigrantes do distrito de Aveiro que tenham avançado pelas fronteiras terrestres para países da América Latina, mas admite que possa ter acontecido. Quanto aos restantes, “ou se mantêm na Venezuela ou conseguem viajar para a Europa ou Estados Unidos. Fojem da pobreza, falta de alimentos e medicamentos, da hiperinflação, dos serviços públicos que e dos sistemas de apoio social que colapsaram, para o Brasil, Peru, Chile, Colômbia ou Equador.?
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