O Calvão queria fazer uma equipa competitiva para atacar a subida à I Divisão Distrital da Associação de Futebol de Aveiro e o Beira-Mar não pretendia perder de vista os juniores que terminaram a formação e não tiveram espaço na equipa sénior. Interesses comuns que foram identificados em conversas entre elementos de ambas as direções resultaram num protocolo que satisfaz as partes: o Calvão construiu um plantel com jogadores de qualidade e prontos para se mostrarem, e o Beira-Mar garantiu a continuidade da ligação, mantendo-se atento à evolução dos seus jovens, que ficam com a possibilidade de regresso a Aveiro.
“A intenção que tínhamos para este ano era construir um plantel que permitisse lutar pela subida. Pelo conhecimento que havia de alguns elementos de ambas as direções, houve conversas e acabámos por encontrar pontos de convergência e juntar interesses dos dois clubes”, referiu Carlos Augusto Francisco, presidente do emblema vaguense, ontem, ao Diário de Aveiro, na véspera do jogo de apresentação da sua equipa com o Beira-Mar. “Conseguimos construir um plantel que já se viu que tem qualidade. Temos jovens com boa formação, e o Beira-Mar tem os seus jovens a jogar e a competir”, juntou o líder do Calvão.