Com pouca oferta de comboios, avarias constantes nas composições e a recente redução nos horários, a centenária Linha do Oeste continua a perder passageiros desde há décadas e concorre cada vez menos com o transporte rodoviário.
Ruben Santos é um dos mil passageiros que se deslocam todos os dias de Torres Vedras para Lisboa nos autocarros da empresa Barraqueiro Oeste, porque, explica à agência Lusa, nos comboios da Linha do Oeste “faltam horários” e as “viagens são mais demoradas” e “não são directas” a Lisboa.
No terminal rodoviário, Ruben encontra autocarros da empresa Barraqueiro Oeste a saírem a intervalos entre os 10 e os 15 minutos, directos ao Campo Grande, em Lisboa, onde chegam 40 minutos depois, por 6,25 euros.
A oferta é ainda complementada pela Rede de Expressos, com cinco horários durante a manhã, autocarros directos a Sete Rios, em Lisboa, e a viagem a durar 45 minutos e a custar seis euros.