Viver o regresso às fainas do bacalhau de outras eras - a Volta ao Cais em “Pasteleira” tornou, ontem, a dar um agradável “perfume nostálgico” ao Festival do Bacalhau, com a participação de mais de 150 entusiastas, que se vestiram à moda de outras vidas e pegaram nas bicicletas tradicionais para honrar e dar destaque às vivências sociais e culturais do passado. Homens e mulheres, jovens e menos jovens, todos alinharam à partida.
Quase todos trajados com as vestimentas de antigamente e com as suas “Pasteleiras” dotadas dos indispensáveis merendeiros para o recuperar de forças no final da jornada.
“Estas coisas são giras para manter as tradições e para mostrar aos jovens o mundo do trabalho que isto era”, salientou Jorge Carvalho, “genuíno da Gafanha”, como fez questão de se definir.
Acentuou que, há décadas atrás, as realidades na localidade “estavam interligadas” na sua relação com o bacalhau: “Os que iam ao mar, as mulheres na seca e os que, ganhando dinheiro, construíam casas e puxavam pelo sector da construção” na povoação, sublinhou.
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