Já lá vão 30 anos desde que “um grupo de homens livres, de bons costumes, de diversas idades, origens e profissões, corajosos” se juntou para formar os Marqueses de Leiria, um núcleo que defende “o território, as fronteiras, a tradição gastronómica e os néctares mediterrânicos” e que amanhã celebra 30 anos.
O grupo adquiriu o título nobiliárquico por aquilo que ele significa, baseando-se no facto de, aos marqueses, ser atribuído, desde o início do Império Carolíngio, a função de defesa das regiões e conferida estima, amizade e ternura.
Os Marqueses de Leiria surgiram nos finais do século XX e, daí em diante, os cerca de trinta leirienses, transmontanos, beirões e ribatejanos do Ducado de Ourém, de origem latina juntam-se, três vezes ou mais ao ano, em encontros gastronómicos, chamados ‘Assembleias Gerais’ onde discutem “o que de mais genuíno nasce e vive neste solo lusitano, abençoado por Deus, que alimenta os que têm fome e dá de beber aos quem têm sede”.