Falta pouco mais de um mês para entrar em vigor uma nova lei que proíbe o abate nos canis municipais como forma de controlo dos animais errantes. Uma medida que as autarquias contactadas pelo nosso jornal não temem, até porque parte delas já não procedia ao abate, embora reconheçam que o problema poderá subsistir na hora de recolher os animais dada a lotação dos espaços.
Em Leiria, o município faz saber que, desde Outubro de 2016, deixou de efectuar abates, citando a lei, que aponta para a aprovação de “medidas para a criação de uma rede de centros de recolha oficial de animais”, estabelecendo “a proibição do abate de animais errantes como forma de controlo da população”.
Já na Marinha Grande, o executivo esclarece que irá “manter o mesmo paradigma de gestão”, pois, “os serviços médicos veterinários municipais já não praticavam o abate de animais errantes como forma de controlo da população”.
Segundo a autarquia, “já está em prática a esterilização destes animais para a adopção”. Por outro lado, têm vindo a ser adoptadas medidas para “colmatar o aumento da população”, nomeadamente a “adaptação e o redimensionamento do CRO – Centro de Recolha Oficial”, que “está em estudo”, e a “implementação de protocolos de colaboração com associações protectoras de animais locais”.