A Feira de Exposição e Mostra de Velharias de Coimbra cumpriu ontem mais uma edição, como sempre mensalmente, ao quarto sábado de cada mês. Mas agora não na Praça do Comércio, mas no Terreiro da Erva. Um novo espaço, outras condições, mas, dizem feirantes e vendedores, o salto não foi qualitativo.
Ontem, pelo novo recinto da feira, faltaram turistas e esse foi um dos problemas apontados por quem vende e quem habitualmente visita a feira de velharias. Mas também faltaram muitos dos clientes da cidade, os habituais que frequentam a feira das velharias a cada quarto sábado do mês. António Abrantes é dos que não falha, mas ontem reconheceu que faltaram muitas caras habituais. Ao fim da manhã já tinha ido duas vezes ao recinto, no Terreiro da Erva, e a conclusão foi segura. «Aqui não há condições nenhumas, das duas vezes que vim aqui vi uma única coisa a mais, as moscas», afirmou, com certa ironia, garantindo que a feira só perdeu com a mudança e até corre o risco de «morrer». «A ter de sair da Praça do Comércio era para o parque da cidade ou o outro lado do rio porque aqui não há condições», afirma, falando do espaço, fora da rota dos turistas e que obriga os vendedores a estarem muito dispersos.
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