A população portuguesa tem diminuído a emissão de poluentes para a atmosfera, no entanto, um estudo efectuado por um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) conclui que a “qualidade do ar em Portugal continental e, consequentemente, o ambiente e a saúde pública vão continuar a degradar-se de forma preocupante até ao final do século”. Este estudo pretende, de acordo com nota emitida pela Universidade, estimar de que forma as alterações climáticas e as condições meteorológicas que se avizinham vão afectar a qualidade do ar no país na última metade do século XXI.
“A degradação da qualidade do ar esperada entre 2050 e 2100 para alguns poluentes, apesar da redução das respectivas emissões fruto das imposições da Comissão Europeia, é justificada pelas condições meteorológicas mais quentes e secas, que conduzem a um aumento das concentrações de fundo e a uma menor deposição e dispersão”, aponta Alexandra Monteiro, investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar e do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA.
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