Quando a organização do Festival das Artes desafiou a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) a realizar uma exposição sobre o tema do festival, “Amores e desamores”, não foi difícil perceber que o tema central teria mesmo de ser o amor. O amor de Pedro e Inês. O amor que Camões eternizou em Os Lusíadas. Simplesmente o amor porque «não temos desamores», afirmou ontem o director da BGUC. E assim se concretizou, com «muito trabalho e dedicação» da equipa da BGUC, enfatizou José Augusto Bernardes, na inauguração da exposição “Tu, só tu, puro amor”. Não é apenas uma mostra que vai estar patente durante os dias do festival. É o ponto de partida para a realização de todo o evento que vai decorrer até 22 de Julho em vários espaços da cidade, por organização da Fundação Inês de Castro.
Quem entrar na sala São Pedro da BGUC vê à primeira vista uma pequena exposição de imagens sobre Inês de Castro. Mas é intencional que assim seja porque «uma exposição grande dissuade o visitante e corre o risco de não ser vista com a atenção que merece», explicou José Augusto Bernardes, para de seguida dar nota de alguns pontos sobre a mostra que, destacou, tem como ponto de partida as visões camonianas de Inês de Castro.
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