«Em quatro anos a Misericórdia mostrou trabalho». De forma simples e lapidar, Teresa Machado, presidente da Mesa da Assembleia da Misericórdia - Obra da Figueira da Foz, resumiu a forma empenhada como, em quatro anos, a Casa dos Pescadores passou de um «edifício abandonado» a um «projecto polivalente e intergeracional». «O dinamismo da Misericórdia está à vista, pelos números e pelas datas», disse ainda, não tendo dúvidas que este novo desafio da Misericórdia será «cumprido com sucesso». Um desafio apresentado ontem, que passa por transformar a Casa dos Pescadores de Buarcos na Pousada de Nossa Senhora dos Navegantes, num espaço de turismo sénior e de alojamento local para jovens, com resposta pronta em termos de saúde. Na Casa dos Pescadores cabe, igualmente, a Escola do Mar.
Um desafio que o provedor, Joaquim de Sousa, apresentou e que vai garantir futuro à Casa dos Pescadores. Um edifício emblemático, datado de 1941, que já foi tudo, quase se pode dizer. A Escola da Forpescas foi a última a abandonar a casa, que acolheu o Sindicado dos Pescadores, mas também foi escola, museu, centro de saúde, posto médico, espaço dedicado ao teatro e à música e que desde 2013 estava abandonado.
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