Os moradores na rua Teixeira de Pascoais, junto à EB 2,3 de S. João da Madeira, levam três anos de luta contra uma infestação de baratas e de ratos. Entre súplicas à Câmara Municipal, que os tem remetido para a empresa “Águas de S. João”, e a activação de medidas próprias para controlar as pragas, as pessoas já desesperam. “Tem sido muito aborrecido”, sublinhou Helena Oliveira, moradora naquela artéria da cidade. A sua “guerra” tem sido com as baratas, tendo dado conta de que, mesmo não cozinhando ao domingo, “na manhã de segunda-feira” deparava-se com os nojentos bichinhos na sua banca de cozinha. Disse que conseguiu controlar o problema nos últimos dois meses, com recurso à “guerra química”, pois foi à farmácia comprar “produtos” com que combater a infestação nas suas fossas e na banca de cozinha. Animais noctívagos, as baratas esperam que a luz do sol se vá embora para ocuparem o arruamento e para “assaltarem” as casas. Um dos moradores, que não se quis identificar, deu conta de que até comprou dispositivos tecnológicos, que nomeadamente recorrem à luz, para impedir a entrada a tão indesejados visitantes.