Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
Fundador: 
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

Diário de Aveiro faz 33 anos


Terça, 19 de Junho de 2018
EDITORIAL Diário de Aveiro faz 33 anos São 33 os anos que o Diário de Aveiro assinala hoje na defesa de uma informação livre, independente e objectiva, e em prol dos leitores e da valorização de Aveiro, da Região das Beiras e das suas gentes. Nesta data festiva é ocasião para reafirmarmos a nossa linha editorial como órgão liberal, defensor da democracia pluralista, da Liberdade de Imprensa, da economia de mercado não monopolista, da regionalização e da plena integração e unificação europeia. Hoje, 33 anos depois, lembramos com saudade o meu Pai, Adriano Mário da Cunha Lucas (1925-2011), que em 1985 fundou o jornal, e a cuja iniciativa se deve o facto de Aveiro ter passado a ter pela primeira vez o seu próprio jornal diário. O percurso do Diário de Aveiro nestes últimos 33 anos tem-se deparado com muitos desafios mas tem sido trilhado com assinalável sucesso, sendo este o momento para agradecer a todos quantos, nossos leitores e anunciantes e, em particular, aos profissionais do jornal e da gráfica FIG, onde é impresso, deram e continuam a dar o seu contributo para que o jornal se tenha tornado no veículo de informação regional mais lido e acarinhado na cidade e na região. As dificuldades que sentimos no desenvolvimento do jornal e da empresa que o edita são as mesmas que sentem a generalidade das empresas – excesso de burocracia e de centralismo, que dificultam a sã concorrência e o progresso. A situação económica do País tem vindo a melhorar, fruto, essencialmente, do crescimento do turismo e das exportações, dada também a conjuntura económica favorável no espaço europeu. Contudo, é preocupante vermos o crescimento dos nacionalismos e dos populismos, como está agora a acontecer em Itália, que desafiam o projecto de unificação europeia e que podem ter impactos muito negativos na sociedade e na economia em toda a Europa e também em Portugal. É igualmente com preocupação que constatamos que as reformas estruturais de que o nosso País precisa para ganhar competitividade e se desenvolver sustentadamente continuam adiadas apesar de há muito estarem identificadas. Falamos, por exemplo, da reforma da Administração Pública para que a coesão territorial seja uma realidade, se reduza a dimensão e os custos excessivos do Estado, que são um fardo pesado para todos os contribuintes, e se termine com um centralismo que aprofunda as desigualdades de oportunidades. Ou da Justiça que, apesar de ter revelado nos anos mais recentes que não há cidadãos imunes às leis da República, continua demasiado lenta beneficiando os prevaricadores. Mas podemos falar também da Segurança Social ou da Educação. Assistimos também hoje a recuos em algumas das poucas reformas iniciadas pelo anterior governo, como foram os casos da Lei Laboral ou da Lei do Arrendamento que ajudaram à redução do desemprego e ao relançamento da construção, do investimento imobiliário e da reabilitação urbana. O País não pode viver dos ciclos de promessas eleitorais e dos equilíbrios políticos que se sobrepõem aos interesses da nação. Há que avançar com as reformas que nos tornem uma sociedade mais liberal, competitiva e desenvolvida, em que as pequenas e médias empresas, que geram grande parte da riqueza e do emprego, se possam desenvolver e prosperar, para benefício de todos. No Diário de Aveiro, bem como nos diários que lhe estão associados (Diário de Coimbra, Diário de Viseu e Diário de Leiria) vamos continuar a pugnar por estas questões, ao serviço dos nossos leitores, assinantes e anunciantes, que são a nossa única razão de ser. Procuraremos, todos os dias, fazer mais e melhor para continuar a merecer a confiança dos que nos acompanham nesta longa e gratificante missão. Bem hajam Adriano Callé Lucas
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