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Viagem a 72 dC onde se viram romanos a lutar


Segunda, 18 de Junho de 2018
O Cortejo?Imperial, entre Condeixa-a-Velha e as ruínas romanas, deram mais vida a Conímbriga, o local onde ontem se desenrolou “O Vislumbre do Império”. Músicos, bailarinas, guerreiros, animais e tantos outros personagens vindos do ano 72 dC desfilaram até à cidade e, claro, o Imperador Vespasiano que outorgou a Conímbriga o título de município. Na área das ruínas, já uma multidão de pessoas do século XXI aguardava pela chegada do cortejo romano, convivendo lado a lado com as actividades, as profissões, as diversões oriundas do tempo em que Conímbriga tinha mais do que pedras, tinha vida romana. Na banca do oleiro Felica, Helena Morgado, de sete anos, olhava atenta para a arte do artesão, que, «num minuto e meio», afirmou, faz uma peça de barro. «Faço 40 numa hora», garantiu o artesão, presença assídua em eventos de recriação histórica, onde vai, não pelo que ganha, mas «por carolice». «Faço isto por gostar de conviver e reviver um pouco o que era antigamente. É salutar e faço isto com nostalgia», afirmou Felica, que neste momento da explicação já não tinha apenas o olhar atento de Helena, mas uma pequena multidão que seguia com entusiasmo a sua história contada ao mesmo tempo que transformava em peça um pedaço de barro.
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