17 de Junho de 2017. 13h43. Alerta aos bombeiros para incêndio florestal na localidade de Escalos Fundeiros, no concelho de Pedrógão Grande. Uma hora depois, já 156 bombeiros e três meios aéreos combatiam as chamas, mas não chegou para controlar aquele que seria um dos incêndios mais devastadores em Portugal. As chamas galgaram serras, queimaram casas, empresas, automóveis e maquinaria. Ceifaram vidas. E só uma semana mais tarde seria controlado, já depois de deixar um rasto de destruição nos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera e depois também de se juntar a um outro incêndio que eclodiu no concelho de Góis. Penela, Pampilhosa da Serra, Arganil, Sertã, Alvaiázere e Ansião foram outros concelhos que acabaram também por ser atingidos.
Entre um sem fim de imagens do incêndio, na memória fica a da EN236-1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, onde as chamas cercaram mortalmente 47 pessoas, que ficaram encurraladas. Mas o trágico balanço é maior: 66 vítimas mortais, a que se juntam cerca de 250 feridos. Só na localidade de Nodeirinho, faleceram 11 pessoas.
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