O incêndio que deflagrou há um ano em Pedrógão Grande e alastrou a concelhos vizinhos provocou 66 mortos e 253 feridos, sete dos quais graves, e destruiu meio milhar de casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas. Mais de dois terços das vítimas mortais (47 pessoas) seguiam em viaturas e ficaram cercadas pelas chamas na EN (estrada nacional) 236-1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos ou em acessos a esta via.
Extintas passada uma semana (a 24 de Junho), as chamas vieram, em 20 de Junho, a juntar-se às do fogo que, cerca de 10 minutos depois do início do incêndio no concelho de Pedrógão Grande (em Escalos Fundeiros), no interior norte do distrito de Leiria, eclodiu no município de Góis (distrito de Coimbra), em Fonte Limpa.
Cerca de 53 mil hectares de território, 20 mil hectares dos quais de floresta, sobretudo dos municípios de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, de Góis, Penela e Pampilhosa da Serra (Coimbra) e da Sertã (Castelo Branco), mas também de Alvaiázere e Ansião (Leiria), de Arganil (Coimbra) e de Oleiros (Castelo Branco), foram atingidos por estes fogos.