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Solidariedade institui geminação entre Pampilhosa da Serra e Cascais


Quarta, 13 de Junho de 2018
O que têm em comum Pampilhosa da Serra e Cascais? Decerto a diferença ganha pontos. De um lado a serra, o interior, do outro o litoral, o mar. De um lado um território imenso, de 400 km2, com 4.500 habitantes. Do outro, o quarto ou quinto município mais populoso do país, com 212 mil habitantes, com residentes de 80 nacionalidades diferentes. De um lado a água salgada do Atlântico. Do outro a água pura do Ceira, Unhais e Zêzere e uma natureza inspiradora, hoje a tentar renascer. De um lado a urbe, a cidade, do outro o mundo rural. Manifestamente diferentes, os dois municípios encontraram uma via comum, nascida da solidariedade de quem quis ajudar e quem precisava desesperadamente de ajuda. Um registo que começou em Junho do ano passado, após a tragédia dos primeiros fogos e continuou. Ontem os autarcas dos dois concelhos assinaram um protocolo de geminação, que cimenta essa relação solidária, de amizade e entreajuda. «É uma geminação que mostra a solidariedade», afirmou José Brito Dias, presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, agradecendo «grande disponibilidade» manifestada pelo município de Cascais em ajudar o seu concelho. Uma geminação que marca a história, porque «é a primeira da Pampilhosa da Serra», enfatizou, realçando o facto de ser uma geminação entre dois municípios de Portugal Continental, o que poderá não ser inédito, mas é invulgar. Um protocolo de amizade que celebra o passado, mas, sobretudo, afirma a vontade de «colaboração para o futuro», particularmente na área da Protecção Civil, já consagrada, mas que poderá ser amplamente alargada.
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