O presidente da Câmara de Pombal, Diogo Mateus, anunciou, ontem, que o município “deixará de trabalhar com a Caixa Geral de Depósitos” (CGD) até que a instituição reverta o anunciado encerramento do balcão na vila do Louriçal. A decisão foi subscrita pelos vereadores da maioria social-democrata, mas criticada pelos eleitos pelo movimento independente Narciso Mota Pombal Humano (NMPH) e Partido Socialista (PS).
Diogo Mateus, que falava no início da habitual reunião do executivo, lamentou que a instituição bancária não tenha “em alguma circunstância” informado ou ouvido a Câmara Municipal ou a Junta de Freguesia sobre o encerramento do respectivo balcão previsto para o final do mês. No seu entender, trata-se de “um banco totalmente público”, pelo que não vê qualquer outra razão, “a não ser a economicista”.
Segundo o autarca, o município “apresenta um saldo médio, nos últimos dois anos, de mais de sete milhões de euros”, pelo que “a partir de amanhã [hoje] deixará de trabalhar com a Caixa até ser revertida a situação”.