Depois dos finalistas do Ensino Superior Politécnico, no sábado, ontem foi a vez dos estudantes das oito Faculdades da Universidade de Coimbra encherem a Sé Nova para a bênção das pastas, um momento único, «marcante», como diria D. Virgílio Antunes, ao exortar os presentes à introspecção. Antes mesmo da homilia, o bispo de Coimbra lembrava que seria a última celebração do tempo de formação, pedindo uma celebração com mais consciência. Consciência da formação académica, dos bens recebidos, da família e dos amigos, dos outros como pessoas.
Com a igreja repleta de finalistas e o largo da Sé de familiares e amigos - assistindo às cerimónias através de um ecrã gigante -, a última iniciativa do programa das Queima das Fitas de 2018 levou o comissário da Tradição a resumir, falando por todos os finalistas, um percurso em que houve angústias e alegrias, «as lágrimas da Serenata, a primeira vez da capa e batina», as saudades da família, a aprendizagem, tudo o que «nos fez crescer como homens e mulheres». Na expressão de «gratidão a pais, família, amigos», Ricardo Gonçalves assinalou o início de novas etapas num futuro que trará desafios, «mas que serão superados».
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