“São 21, os anos que o Diário de Viseu assinala hoje, na defesa de uma informação livre, independente, objectiva e em prol dos leitores e da valorização de Viseu, da Região das Beiras e das suas gentes”. Para o director do Diário de Viseu, Adriano Callé Lucas, esta data permite reafirmar a linha editorial do Diário de Viseu “como órgão liberal, defensor da democracia pluralista, da Liberdade de Imprensa, da economia de mercado não monopolista, da regionalização e da plena integração e unificação europeia”.
Sendo igualmente uma data para se recordar com saudade o fundador do jornal, Adriano Mário da Cunha Lucas (1925-2011), que em 1997 deu vida ao Diário Regional de Viseu, o primeiro jornal diário desta região. “O percurso do Diário de Viseu nestes últimos 21 anos tem-se deparado com muitos desafios e dificuldades mas tem sido trilhado com assinalável sucesso, sendo este o momento para agradecer a todos quantos, nossos leitores e anunciantes e, em particular, aos profissionais do jornal e da gráfica FIG, onde é impresso, que deram e continuam a dar o seu contributo para que o jornal se tenha tornado no veículo de informação regional mais lido e acarinhado na cidade e na região”, sublinha Adriano Callé Lucas, reconhecendo que nem tudo são rosas neste sector de actividade mas onde as dificuldades no desenvolvimento do jornal e da empresa que o edita “são as mesmas que sentem a generalidade das empresas – excesso de burocracia e de centralismo, que dificultam a sã concorrência e o progresso”.
No seu editorial que é publicado na edição desta segunda-feira, no Diário de Viseu, Adriano Callé Lucas não esconde as preocupações quanto ao que se passa um pouco pela Europa com o crescimento dos nacionalismos e dos populismos, como está agora a acontecer em Itália, que “desafiam o projecto de unificação europeia e que podem ter impactos muito negativos na sociedade e na economia em toda a Europa e também em Portugal”.
Lamentando o adiar das reformas estruturais de que o nosso país precisa para ganhar competitividade e se desenvolver sustentadamente, como é o caso, por exemplo, da reforma da Administração Pública para que a coesão territorial seja uma realidade, se reduza a dimensão e os custos excessivos do Estado, que são um fardo pesado para todos os contribuintes, ou da Justiça que, apesar de ter revelado nos anos mais recentes que não há cidadãos imunes às leis da República, continua demasiado lenta beneficiando os prevaricadores, o Director do Diário de Viseu adianta que “há que avançar com as reformas que nos tornem uma sociedade mais liberal, competitiva e desenvolvida, em que as pequenas e médias empresas, que geram grande parte da riqueza e do emprego, se possam desenvolver e prosperar, para benefício de todos”.
“No Diário de Viseu, bem como nos diários que lhe estão associados (Diário de Aveiro, Diário de Coimbra e Diário de Leiria) vamos continuar a pugnar por estas questões, ao serviço dos nossos leitores, assinantes e anunciantes, que são a nossa única razão de ser. Procuraremos, todos os dias, fazer mais e melhor para continuar a merecer a confiança dos que nos acompanham nesta longa e gratificante missão”, garantiu Adriano Callé Lucas.
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