O projecto de iluminação do Cabedelo foi ontem apresentado, obra que se insere na requalificação daquela zona, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Sustentável (PEDUS) da Figueira, que deverá iniciar-se em Setembro, terá a duração de cerca de 12 meses e um custo de mais de dois milhões e meio de euros. Na cerimónia, que contou com a presença de diversas entidades ligadas a actividades do mar (surfistas, elementos da Escola do Mar do ISCAC e do Cemar), além de diversos autarcas, o director do Departamento de Obras, António Albuquerque, recordou a “história” do projecto, da autoria do arquitecto Miguel Figueiras, apresentado em 2010 e posteriormente, concorrente ao Orçamento Participativo (pelo então Movimento SOS Cabedelo), perdendo por escassos votos.
A proposta, que mereceu aprovação da Autoridade Marítima, acabaria por ser aproveitada pela autarquia, que introduziu algumas alterações (lâmpadas leads e telegestão – que permitirá ligar e desligar a iluminação, conforme for conveniente), envolve oito torres de iluminação e 21 projectores, concretiza «um sonho antigo» dos surfistas, como sublinhou Eurico Gonçalves do SOS Cabedelo, que acredita que a ideia «inovadora, vai conseguir atrair muita gente». «A Figueira vai ser a primeira a estar no mapa nesta forma estruturada», frisou, realçando estarem «prontos para fazer surf em segurança». Também Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas (que se encontra na Figueira no âmbito da principal competição nacional de surf, que decorre no Cabedelo), relevou a «importante mensagem» da Câmara se aliar a um projecto da sociedade civil.
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