No dia seguinte à apresentação do projecto que a Câmara de Aveiro pretende executar no Rossio, aumentou o número de pessoas que tomaram conhecimento do plano da autarquia para a requalificação do espaço e revelou um estado de contestação generalizada quanto à decisão. O Diário de Aveiro questionou empresários da restauração e moradores da zona que se posicionam contra os dois aspectos da obra, ao nível do solo e a cave de estacionamento. Mas o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, prometeu “muitos momentos de diálogo”, disse na passada quarta-feira, durante a apresentação da ideia vencedora do concurso de ideias, da empresa ARX, lançado pela autarquia. Até final deste ano, estará pronto o projecto de execução, já com a decisão tomada quanto à construção de um parque subterrâneo.
As posições contra reprovam, essencialmente, a “descaracterização” do Rossio que perderá o relvado, as palmeiras “emblemáticas”, as sombras e “entristece a cidade”. No seu lugar segundo o projeto vencedor do concurso, o piso será em “saibro batido”, as árvores serão de folha caduca, apontando para o objectivo de construção de uma “praça urbana de elevada qualidade”.
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