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Polvinhos tricotados para abraçarem prematuro


Sandra Simões Terça, 29 de Maio de 2018
A moda que nasceu na Dinamarca e que consiste em oferecer aos bebés prematuros “polvinhos” tricotados, 100 por cento algodão, está a chegar aos hospitais nacionais e conta com a solidariedade de tricotadeiras de todas as idades. De várias cores, feitos em croché, com uma cabeça a medir entre sete e nove centímetros e com oito tentáculos, entre os 16 e 22 centímetros, estes bonecos querem ajudar bebés prematuros e recém nascidos nos primeiros tempos de vida, sentindo-se acompanhados mesmo quando estão na incubadora. Esta ideia surgiu no hospital universitário da cidade dinamarquesa de Aarhus, em 2013 e, segundo divulgou então a equipa médica, os bebés que recebiam os polvos tricotados registavam melhorias nos sistemas respiratórios e cardíacos e aumentaram os níveis de oxigénio no sangue. Este projecto veio impulsionar o aparecimento em Portugal do movimento “Polvo de amor”, pela mão de três mães de prematuros, que está a alastrar-se a várias cidades. O objectivo é tricotar e doar os polvinhos a todos os bebés internados nas unidades de neonatologia do país, prematuros ou não. Depois da primeira dádiva, em Junho do ano passado, já foram doadas mais de 1.000 unidades e apesar de o Hospital de Aveiro ainda não ter aberto as portas a esta iniciativa, estes “polvos de amor” fazem as delícias dos bebés em Braga, Coimbra, Cascais, Lisboa ou Viseu, entre outros hospitais. Como forma de legitimar este projecto e garantir que os polvinhos cumpram com as normas, no início deste ano foi criada a Associação Polvo de Amor e um dos pontos de honra que defende é a seriedade com que os voluntários alinham neste desafio, a começar pela integridade dos materiais utilizados.
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