Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
Fundador: 
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

Diário de Coimbra faz 88 anos


Quinta, 24 de Maio de 2018
São 88 os anos que o Diário de Coimbra assinala hoje na defesa de uma informação livre, independente e objectiva, e em prol dos leitores e da valorização de Coimbra, da Região das Beiras e das suas gentes. É ocasião para reafirmarmos os princípios que nos norteiam em defesa da Liberdade de Imprensa, da economia de mercado, da regionalização e da plena integração e unificação europeia. Hoje, 88 anos depois, partilhamos do mesmo entusiasmo com que o meu Avô, Adriano Viégas da Cunha Lucas (1883-1950), fundou o jornal em 1930 e com que o meu Pai, Adriano Mário da Cunha Lucas (1925- -2011), o liderou e desenvolveu ao longo de 60 anos. Um percurso que se depara, diariamente, com muitas dificuldades mas que tem sido trilhado com sucesso, sendo este o momento para, novamente, agradecer a todos quantos, nossos leitores e anunciantes e, em particular, aos profissionais do jornal e da gráfica FIG, onde é impresso, deram e continuam a dar o seu contributo para que o Diário de Coimbra seja o veículo de informação mais lido e acarinhado na região. As dificuldades que sentimos no desenvolvimento do jornal e da empresa que o edita são as mesmas que sentem a generalidade das empresas – excesso de burocracia e de centralismo, que dificultam a sã concorrência e o progresso. A situação económica do País tem vindo a melhorar, fruto, essencialmente, do turismo e do crescimento das exportações, dada também a conjuntura económica favorável no espaço europeu. Contudo, é com preocupação que constatamos que as reformas estruturais de que o país precisa para se desenvolver sustentadamente continuam adiadas apesar de há muito estarem identificadas. Falamos, por exemplo, da reforma da Administração Pública para que a coesão territorial seja uma realidade, se reduza a dimensão e os custos excessivos do Estado, que são um fardo pesado para os contribuintes, e se termine com um centralismo que aprofunda as desigualdades de oportunidades. Ou da Justiça que, apesar de ter revelado nos anos mais recentes que não há cidadãos imunes às leis da República, continua demasiado lenta beneficiando os prevaricadores. Mas podemos falar também da Segurança Social ou da Educação. Assistimos também hoje ao recuo dos ténues passos dados nas anteriores reformas da Lei Laboral ou da Lei do Arrendamento que permitiu a reabilitação de muitos edifícios degradados. O País não pode viver dos ciclos de promessas eleitorais e dos equilíbrios políticos que se sobrepõem aos interesses da nação. Há que avançar com as reformas que nos tornem uma sociedade mais liberal, tolerante, competitiva, próspera e desenvolvida, em que as empresas pequenas e médias, que geram grande parte da riqueza e do emprego, se possam desenvolver e prosperar. No Diário de Coimbra – bem como nos diários que lhe estão associados (Diário de Aveiro, Diário de Leiria e Diário de Viseu) – vamos continuar a pugnar por estas questões, ao serviço dos nossos leitores, assinantes e anunciantes, que são a nossa única razão de ser. Procuraremos, todos os dias, fazer mais e melhor para continuar a merecer a confiança dos que nos acompanham nesta longa e gratificante missão. A todos o nosso Bem-haja. Adriano Callé Lucas
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