Uma advogada de Águeda foi condenada a pagar uma indemnização de dezenas de milhares de euros, depois de se ter provado em tribunal que não defendeu os interesses de uma cliente que veio a perder a casa onde morava com a mãe por os papéis terem dado entrada em tribunal fora de tempo.
A história de Aida Pinto e da sua mãe, Margarida, de 83 anos, é triste, complexa e difícil de resumir em poucas linhas. Começou em 2006, quando celebraram um contrato de promessa de compra e venda com uma empresa para a aquisição de um terreno em Fermentões, Valongo do Vouga, visando a construção de uma casa com projecto aprovado pela Câmara Municipal, tendo nessa altura pago a quantia de 100 mil euros.
Como a firma nunca mais celebrava a escritura pública, a ex-cunhada de Aida Pinto, que decidiu apoiá-la por esta ser praticamente analfabeta, pediu auxílio à advogada Cláudia Bastos, que enviou uma carta solicitando a marcação da escritura no prazo máximo de oito dias, mas não houve resposta.
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