Em 2007 foi dado o primeiro e mais importante passo para promover a protecção de um dos principais patrimónios identitários de Portugal: o azulejo. E por muito estranho que isso possa parecer, foi de uma iniciativa do Museu de Polícia Judiciária (MPJ) que nasceu a preocupação de “combater a grave delapidação” de algo em que Portugal surge no topo, como o país “com maior e mais importante património azulejar”.
Foi isso mesmo que referiu Leonor Sá, principal impulsionadora e ainda hoje coordenadora do “SOS Azulejo”, ontem, durante uma sessão evocativa dos 10 anos de associação do município de Aveiro ao projecto. Lembrando que “os crimes ligados ao património cultural e de bens históricos e artísticos” é uma competência da Polícia Judiciária e que a ausência de queixas de furto de azulejos foi um dos principais factores que levou a que se perdesse muito património azulejar, Leonor Sá sublinhou que desde a criação do SOS?Azulejo até ao ano de 2017 registou-se uma diminuição de 87 por cento dos furtos registados.
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