O acidente que ocorreu ao final da tarde de anteontem, no itinerário complementar 2 (IC2/EN1), na freguesia de Vermoil (Pombal), e que provocou dois mortos, originou uma onda de revolta sobre o estado de degradação em que se encontra aquele troço da estrada. Há quem defenda a saída à rua com acções de protesto, como uma nova marcha lenta ou até cortes de estrada.
Ilídio Manuel da Mota, ex-presidente da Junta de Freguesia de Vermoil, que foi um dos impulsionadores da marcha lenta realizada em Março do ano passado, como forma de protesto pela falta de uma requalificação que garanta a segurança dos utentes do troço do IC2/EN1 que atravessa o concelho de Pombal, lamenta a “falta de infra-estruturas de segurança” e o “abandono por parte do Governo, particularmente do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, que tutela a entidade responsável por esta via que está banhada de sangue”.
O actual presidente da Assembleia de Freguesia afirma que “já morreu gente que chegue” para que “com urgência sejam realizadas obras”, e defende “medidas e acções preventivas” até à conclusão das respectivas obras.
