O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu ontem a redução do IRC à taxa de 0% durante um período inicial de três anos para garantir a atração de empresas para o interior.
“Por que não atribuir uma taxa de IRC de 0% durante um período de início de implantação das empresas", propôs Carlos Silva, à margem das comemorações da UGT do 1.º de Maio, em Figueiró dos Vinhos.
Segundo o líder da UGT, a taxa seria depois aumentada gradualmente para outros níveis. A proposta da redução do IRC teria como contrapartida a criação de empregos e a contratação ser feita sem termo.
Durante o discurso, Carlos Silva voltou a abordar a questão, considerando que devem ser criadas dinâmicas fiscais próprias para o interior do País, por forma a atrair investimento privado.
Falando para mais de um milhar de pessoas, em Figueiró dos Vinhos, o líder da central sindical chamou a atenção para a desertificação e envelhecimento que afectam de forma acentuada estes territórios, onde há “falta de investimento público e privado que fixe os jovens e atraia outros”, frisou.