Os Bombeiros Voluntários de Arouca (BVA) vão contar, a muito curto-prazo, com uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP), dotada de cinco elementos, que ficarão em estado de prontidão operacional.
A activar na sequência de um protocolo entre a Associação Humanitária (AH), a Câmara e o Governo, será uma das 79 EIP’s criadas no âmbito da nova política nacional de protecção-civil. “Queremos incrementar a resposta operacional através do reforço da profissionalização”, sublinhou Artur Neves, que ontem presidiu à comemoração dos 41 anos da AH arouquense.
Acentuou que o objectivo é activar 120 dessas equipas em todo o país, dotando as corporações que ainda não contam com esses elementos profissionais. “O socorro não é compatível com a espera pelo bombeiro voluntário que está no seu trabalho”, vincou.
O secretário de Estado da Protecção-Civil regressou a casa para reafirmar a noção de que está em curso uma pequena revolução no sector, atacando o que estava mal e instituindo novas práticas e uma nova atitude. O antigo presidente da autarquia arouquense salientou que a protecção das pessoas em maior risco é já uma prioridade, com a definição de “mais de seis mil aldeias”, de 189 municípios, como áreas que precisam de especial atenção, face ao risco de incêndios potencialmente invasivos.
Artur Neves acentuou que, ainda neste mês e em Maio, essas aldeias serão objecto de intervenções com o objectivo de “ensinar as pessoas a defenderem-se”, perspectivar e preparar evacuações e sinalizar situações e contextos que poderão salvar vidas e bens em caso de catástrofe. A criação do “oficial de aldeia”, elemento de ligação com os agentes no terreno, será uma das novidades da nova política neste domínio.
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