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Seis mil aldeias portuguesas terão plano de evacuação em caso de incêndio


Texto: Bruna João Santos / Foto: Luís Filipe Coito Terça, 10 de Abril de 2018

O sino toca na localidade de Vale Florido. A tradição rural portuguesa é de novo mantida com o toque a rebate, como que a avisar a população de uma situação de protecção e socorro. "Incêndio aproxima-
-se a grande velocidade", ouve--se, de um altifalante. As portas da Associação Recreativa e Cultural de Vale Florido abrem-se para que os habitantes se possam concentrar e, momentos depois, contabilizar, numa acção do Oficial de Segurança Local, também ele residente na aldeia. À porta, bombeiros e forças de segurança avaliam se será necessário evacuar o espaço e encaminhar as pessoas para um local mais seguro, longe do incêndio.
Poderia tratar-se de um relato antigo, mas não há como ser mais actual. Este é o novo projecto de prevenção e sensibilização de incêndios, que pretende tornar as aldeias portuguesas mais seguras e capazes de dar resposta em situações de emergência, como a que aconteceu em Junho do ano passado, em Pedrógão Grande e concelhos vizinhos. Vale Florido, em Ansião, foi a aldeia escolhida para apresentar o projecto. Durante os últimos dias, a população, maioritariamente envelhecida, foi convidada a participar num simulacro para retratar o modo de procedimento a adoptar em caso de incêndio. Na missa de domingo foi reforçado o convite, e ontem, perante a presença do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ninguém faltou à chamada do sino da aldeia; houve até quem se fizesse acompanhar de uma galinha poedeira, porque aqui nem os animais são esquecidos.

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