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Refugiados não desconsideram Portugal como país onde viver


Alberto Oliveira e Silva Terça, 10 de Abril de 2018
Teresa Tito de Morais explicou, em S. João da Madeira, que a vontade de reunião comunitária é o motivo por que muitos refugiados não mostram interesse em vir viver para o nosso país, que – juntou – também é periférico relativamente às rotas que têm vindo a ser usadas pelas pessoas que fogem de conflitos. A presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR) foi palestrante da conferência inaugural do ciclo “Pensar Futuro” lançado pelo município, que abordou a temática inserida no contexto do estado actual da União Europeia (UE), tendo contado, também, com o jornalista Carlos Magno, ex-presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social. “Na Alemanha e nos países do Norte da Europa já há comunidades com pessoas desses países”, salientou aquela responsável, como razão para que muitos prefiram ir para essas latitudes, porque sabem que serão apoiados por esses seus compatriotas. “É uma questão de relações”, sublinhou. Acrescentou que percepções quanto a eventuais dificuldades na aprendizagem da língua portuguesa e em conseguir um trabalho também podem ser razões para a menor procura do país. Mas fez notar que “hoje Portugal tem melhores condições” para acolher e até integrar essas pessoas em fuga. Os refugiados deixaram o centro mediático, nomeadamente a abertura de telejornais, mas continuam a procurar a UE, vincaram os palestrantes nos Paços da Cultura de S. João da Madeira.
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