Um homem de 39 anos acusado de ter tentado assaltar duas empresas em Águeda e de ter levado consigo um filho, de 15 anos, para um dos assaltos, começou ontem a ser julgado no Tribunal de Aveiro.
Tanto este como outro arguido, de 23 anos, seu sobrinho, remeteram-se ao silêncio na primeira sessão do julgamento, em que respondem por crimes de furto qualificado na forma tentada e dano.
A acusação do Ministério Público defende que os dois suspeitos dedicavam-se à prática de assaltos a armazéns de empresas para furtar latão ou outros metais não preciosos, que vendiam, depois, a sucateiros.
Tio e sobrinho foram apanhados pela GNR em Agosto do ano passado, quando tentavam assaltar as instalações de uma empresa de ferragens, acompanhados do jovem de 15 anos. O mais velho, que se encontra em prisão preventiva, tinha, inclusive, sido detido poucos meses antes quando tentava assaltar uma outra empresa em Águeda. Um militar da GNR que participou nas investigações disse, ontem, em tribunal que os arguidos “eram metódicos”. “Eles estudavam a empresa durante o dia e à noite iam efectuar os furtos. Actuavam aos fins-de-semana, quando as empresas não estavam a laborar”, disse.
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