O Ginásio Clube Figueirense realizou a sua assembleia-geral, com os responsáveis pelo clube a efectuarem um balanço da sua actividade. E no que concerne à gestão, ficou patente o equilíbrio financeiro, com receitas de 706 mil euros e despesas na ordem dos 461 mil euros. Todavia, nestes valores está incluída a verba da venda do terreno ao lado da piscina, destinada a pagar as obras de recuperação daquela infraestrutura, porque a autarquia «não contribuiu com nada». Aliás, sobre os apoios da Câmara Municipal, Joaquim de Sousa salientou que, «se este tipo de actuação continuar, o Ginásio tem de tomar uma atitude», disse, adiantando que, actualmente, «é mais barato fazer desporto sem possuir instalações».
O presidente da assembleia-geral realçou ainda que a centenária instituição «não entra em loucuras», e que continua a olhar o futuro com preocupação, pelas «fragilidades demográficas» do concelho - perdeu mais de mil habitantes desde os últimos censos -, cujos números se reflectem no associativismo, com os jovens a abandonarem o concelho não só «para frequentarem o ensino superior», mas fundamentalmente em busca de «novos horizontes profissionais».
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