Filarmónica do Paião com 160 anos de intensas acções

A Sociedade Filarmónica do Paião celebrou 160 anos de vida, recordando o passado, mas com os olhos postos no futuro e muitos agradecimentos e homenagens a todos os que ajudaram a instituição a chegar aos dias de hoje, como os casos dos maestros que por ali passaram e contribuíram para a dinâmica da filarmónica. Mas também Leonel Joaquim Seabra (médico do Paião falecido em 1874) e que esteve na génese da então Sociedade Monte-Pio Philarmonica Paionense, actual Sociedade Filarmónica Paionense. «Um homem que sonhou ousar», diria a presidente da direcção, Ana Bela Santiago, numa homenagem conduzida por Eurico Silva, que constou do descerramento da efígie, pela presidente da colectividade e por José Rolinho Sopas, familiar do médico e que ofereceu o diploma de formatura em bacharel do insigne médico. A escultura em gesso é da autoria de José Rodrigues Romão e foi uma oferta de Vítor Ruivo, António Miranda, Eurico Manso, Manuel Mota e Eurico Silva. Mas as homenagens contemplaram ainda a atleta Ana Rute Costa (e família que tem colaborado com a instituição), jovem da terra que executou o projecto de ampliação da sede, Luciano Calvete (com descerramento de uma fotografia que vai ficar na galeria da colectividade), que tem mais de 60 anos de banda e a própria presidente (pelos colegas da direcção), pela «dedicação e paixão» por aquela casa.