O presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) garantiu ontem que Portugal é «auto-suficiente» em plasma para transfusão mas mostrou-se pouco confiante de que alguma vez o venha a ser para a produção de medicamentos derivados apenas de plasma de dadores portugueses.
«Nunca conseguiremos ter quantidade suficiente de medicamentos derivados do plasma a partir de plasma português, porque não temos volume de plasma para isso», afirmou aos jornalistas João Paulo Almeida e Sousa, no final da sessão comemorativa do Dia Nacional do Dador de Sangue que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra, durante a qual apontou como principal desafio do instituto no futuro, precisamente, o facto de Portugal vir a ter, até ao final do ano, pela primeira vez, medicamentos derivados de plasma - neste momento à guarda do IPST - obtidos a partir de dadores portugueses.
Leia a notícia completa na edição em papel.