Dos 70 casos de sarampos confirmados no actual surto em Portugal, 44 doentes já estão curados, segundo o mais recente boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado e que não regista novos casos positivos.
A DGS regista ainda que há outros 26 casos em investigação e que mais de 150 casos já se revelaram negativos.
No domingo, das 70 pessoas que já haviam registadas como estando infectadas, 24 eram dadas como curadas.
A maioria dos casos deste surto registou-se em profissionais de saúde, geralmente com ligação laboral ao hospital de Santo António, no Porto.
A Direcção-Geral da Saúde recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto directo com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infectada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.
Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.