Celso Cruzeiro, reputado advogado de Aveiro e um dos principais dirigentes da revolta estudantil de Coimbra, que ficaria conhecida por “crise académica de 1969”, esteve, ontem, na Universidade de Aveiro, para dar uma palestra sobre o “Antes e Depois de Maio de 68: o movimento estudantil português”, no âmbito do programa da Festa da Francofonia.
Este ano, a escolha recaiu sobre um dos acontecimentos emblemáticos da história francesa recente, cujas repercussões se sentiram em vários países, incluindo Portugal: a revolução de “Maio de 68”.
Assim, na palestra de ontem, Celso Cruzeiro evocou a sua experiência pessoal relacionada com os eventos de “Maio de 68”, em particular no que diz respeito ao movimento estudantil português. “Antes de irromper a crise em França e em Coimbra, se nos dissessem que, passados meses, iria acontecer o que aconteceu, diríamos que era uma loucura”, afirmava, dando conta ter sido “a primeira vez que, inopinadamente, nasceu um movimento com resultados absolutamente imprevisíveis, que revolucionou a França e influenciou toda a juventude europeia”.
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