A forte campanha, em curso, para a limpeza das matas visou “a criação de uma consciência cívica” que deverá evoluir, para se tornar progressivamente numa “cultura de segurança” que deve ser assumida pelos cidadãos e por cada uma das comunidades portuguesas, e não penas pelos poderes públicos, sublinhou Artur Neves, em Milheirós de Poiares, no noite da passada sexta-feira.
O secretário de Estado da Protecção Civil disse “sim” ao convite da Associação “Abraçar Milheirós”, para, com outras personalidades, entre as quais Emídio Sousa, o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, falar sobre a prevenção de incêndios.
“Acho que vamos chegar lá!”, sublinhou o governante, e ex-presidente da Câmara Municipal de Arouca, referindo-se à tal cultura de segurança que urge implementar para prevenir dramas como os vividos no ano passado.
Sobre o tema que preocupa tanta gente, a eliminação de material combustível dos terrenos florestais, em torno de casas e povoamentos, e dos prazos a cumprir, Artur Neves começou por lembrar que está em causa o cumprimento de uma lei de 2006.
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