O Parque de Ciência e Inovação (PCI) da Universidade de Aveiro foi, ontem, finalmente inaugurado. “Chegar aqui foi uma longa paciência de mais de dez anos”, disse o Reitor, Manuel Assunção, recordando um célebre jantar, em meados de 2007, em que “a intenção de construção de um parque de ciência foi partilhada com potenciais accionistas”.
A intenção foi, dois anos depois, transformada num protocolo de parceria assente num Programa Estratégico que tinha sido, entretanto, elaborado.
Conseguir inaugurar o PCI “Creative Science Park”, a partir da constituição da PCI-Sociedade Anónima até hoje, até à obtenção dos alvarás de utilização dos edifícios, “significou calcorrear um longo caminho com muitas pedras. Estudo do impacto ambiental; garantia da conformidade ambiental com o projeto de execução; obtenção da declaração de utilidade pública; múltiplos processos, incluindo uma providência cautelar, que foram ultrapassados pela razão que nos assistia, mas que acarretaram enormes atrasos e custos acrescidos; aquisição dos terrenos, loteamentos e empreitadas com as vicissitudes que se adivinham; necessidade de contratualizar com o Centro 2020 o que não tinha podido ser terminado no âmbito Mais Centro – e ter que fazê-lo num quadro restritivo de auxílios de Estado que não existia antes -, foram algumas dessas barreiras que tivemos que transpor", expôs o Reitor.
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